Dentre os costumes do grilo, um inusitado sempre se percebia.
Ele ria! Sim, o fazia, normalmente, três ou quatro vezes ao dia.
Ria sozinho, solitária alegria cultivava.
E aquela risada, sempre questionada, o que diacho significava?
O motivo permanecia não revelado,
Pois o humor do grilo era bastante malvado.
Por isso, muitas vezes, continha seu prazer
Que sempre nascia de deboches do alheio fazer.
Como um galo, crispando a crista
Com seus critérios criava a lista.
Criticava criaturas, cristalino, criativo.
Nem crismado cristão escapava de seu crivo.
Mas, o inseto encontrou quem das piadas risse,
Alguém que via graça em meio a tanta canalhice.
Agora, pode compartilhar seu humor, antes mesquinho
Pois, doravante, esse grilo não mais rirá sozinho.
1 comentários:
A fábula do grilo falante.
Isso dá livro infantil.
Abraços,
Gabriela.
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