4/29/2009 09:49:00 PM Comment1 Comments

Eis que, para mim, mais um ano está perto de se completar. Geralmente, nas proximidades dessa data, reflito sobre o que fiz no período que se passou, se alcancei minhas metas, se cumpri meus deveres. Então, que eu faça uma breve análise em forma de texto. Na manhã de 01/05/08, estava estudando história, mesmo sabendo que era meu aniversário e, ainda por cima, feriado. Naquele ano, meu tempo presente era apenas uma véspera do futuro. Meu ano de 2008 foi dedicado a uma meta, tinha um objetivo a ser cumprido e não deixaria que nada me desviasse dele até conseguir, ainda bem que no final do mesmo ano a vitória foi alcançada. Dei um passo muito importante na minha vida, um passo que gastei muitos anos me preparando para efetuar. Contudo, esse é o primeiro de uma grande trilha a traçar. 2009 trouxe para mim muitas alegrias, mas também, muita responsabilidade. Sinto que preciso estudar mais, quero ser muito em pouco tempo, o que traz consigo muito esforço. Esse hábito em certos momentos me machuca, o de exigir-me muitas vezes até mais do que possa alcançar. Sempre sou inconformado com o que faço, tal sentimento transforma todas as minhas reflexões pré-aniversário numa atividade um tanto frustrante, porém, não é de todo mau, ele me ajuda a evoluir. No campo das relações, 2008 me pôs em prova muitas “amizades”, que se desfizeram na mais rápida ameaça; já 2009 foi bondoso, trouxe algumas em que pretendo investir aprendendo com os erros das anteriores. Ah, claro, algumas características minhas afloraram com o passar desse ano, estou mais reflexivo e analítico, meu conhecimento se expandiu de forma considerável e também tenho pessoas com as quais vale à pena discuti-lo. Entretanto, algo me incomoda, já não sou mais uma criança, mas ainda não assumi a postura de adulto que procuro, porém sou auto-indulgente nesse aspecto, afinal de contas, a adolescência é o período da mudança, só preciso lembrar que estou próximo do fim dela... Enfim, creio devo olhar para meus dezessete anos com certo carinho e receio, carinho por estar caminhando para o homem que desejo ser e receio de não alcançar minhas expectativas, graças ao meu hábito anteriormente citado. Porém não posso reclamar desse hábito, se não o tivesse, o que faria de mim como sou? Talvez toda minha vida seja uma busca incessante pelo que procuro ser.

1 comentários:

Dio disse...

João, você não está no fim da adolescência. Você está a três anos do início da juventude. Aproveite este tempo que ainda tens para ver o mundo, conhecê-lo, não exija de si responsabilidades que não competem a um ser humano que nem duas décadas viveu ainda. Aprimore os sentidos, perceba o mundo à sua volta, seja a "criança" que ainda deves ser. Mesmo assim, sei como o meio influencia o homem (influencia, sim, para os radicais anti-teorias-supostamente-do-passado), e sei que entrar na faculdade acaba trazendo as responsabilidades que, "normalmente", você só teria daqui a alguns anos, mas tente não fazer delas carrascos do seu tempo. Ser precoce não é sair na frente, é ter o privilégio de poder ir se acostumando com a ideia de futuro.

Abraços, e antecipadas congratulações,
Diogo.

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