4/18/2009 07:36:00 PM Comment3 Comments


Há momentos nos quais me encontro numa euforia sem fim, em que transbordo de carinho e simpatia, em que vejo cada parte da vida pelo lado bom que ela tem a me oferecer. Por motivos diversos, na maioria das vezes inexplicáveis, entro nesse estado de realização e, quando menos espero, já estou fora dele. Por menores que sejam, meus lapsos são suficientes, vêm quando acho tudo normal por demais e me fazem analisar tudo por outra ótica, a ótica sem minha amargura natural, sem meu humor muitas vezes azedo, sem o veneno que dizem escorrer da minha boca quando falo. Nesses momentos meu único desejo é agradecer, a todos que estão a minha volta, pelos mais inusitados motivos de construirem minha alegria. É como se voltasse a ser criança, ou melhor, como se a criança que existe em mim tomasse todo o controle da minha mente e os que estão comigo fossem guardiões, pessoas que só querem meu bem. Nesses momentos percebo que realmente tenho esses guardiões, anjos de guarda que agem em prol da minha superação, minha melhoria. Posso não demonstrar, mas sei valorizar as pequenas ações, os mais breves momentos nos quais os que me circundam demonstram a razão de a vida ser tão mágica, o motivo pelo qual vale a pena acordar pensando que cada dia é uma chance indispensável de espalhar o bem, de querer bem, de "ser bem". Meus anjos agem de forma sutil, mas eficiente, e quando tomo consciência deles sinto que são indispensáveis, que são parte de mim. Acho que Bakhtin me dá a melhor definição possível dessa ação conjunta: "Sou na medida que interajo com o outro." Então sou melhor, porque os que interagem comigo querem que eu encontre o melhor.Espero que essas linhas captem todos aqueles que fazem de mim, cotidianamente, uma pessoa melhor pelo simples fato de existirem. O mais bonito de tudo é que o fazem de maneira inconsciente e inesperada, do mesmo modo que meus lapsos surgem e vão embora.

3 comentários:

Tali disse...

Jão, vose fais el ri, eu dedico çel post a vose, çeu delissa. =D

Bruna monteiro disse...

é jaum, as vezes tenho esse lapso também. E o mais engraçado que o que os causa, geralmente, são pequenos atos. Aquelas coisa bestas, mas que mostram o tamanho do carinho da pessoa por você, que é mais que aquele ato, é muito mais, que transborda.
E quando você rir, todos riem juntos. E assim a gente vai, rindo de graça e recebendo sorrisos de volta. Num ciclo que não se sabe ao certo quem começou.

E é por isso que eu sorrio pra você, Jaum, não sei se por que eu ri e você correspondeu ou o inverso. Mas rio, principalmente, por que quando você está perto eu me sinto bem. =)

Nathaly disse...

Como sempre,arrasando! E vocÊ não destila veneno pela boca,suas palavras são doces!
amo você
;*

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